sexta-feira, 31 de julho de 2009

DEPILAÇÃO... Duas histórias... Muitas risadas...


Saindo um pouco da área de relacionamentos e sentimentos, que tenho postado ultimamente... e partindo pra comédia...

Em minhas andanças por blogs, achei este texto da Tatiana ( http://diariodenosdois.zip.net/ ), um blog bem interessante... que conta a aventura dela com DEPILAÇÃO... e isto me fez lembrar de uma história que recebi tempos atrás, também adicionada abaixo...

Boa Leitura (rsrsrsrs):

Processo depilatório!

Segunda-feira , 13 de Julho
Pela primeira vez na minha vida resolvi me depilar com cera quente. Quer dizer, na verdade eu não me depilei.
Mas a história rendeu o post: Processo depilatório!!!

AÇÃO 1:
Comprei aquelas ceras de farmácia. Entrei no banheiro, apoiei a perna na privada e comecei o processo. Coloquei o plástico entre as mãos por 30 segundos e grudei na perna. Que ótimo, pensei!!! Parecia tudo bem até que chegou a hora de tirar o plástico da perna. Peguei na ponta dele e puxei meio centímetro. Foi quando percebi que estava encrencada. Apesar de duas cesáreas eu estava achando que aquilo doeria insuportavelmente e que a pele sairia junto. Grudei novamente. Vamos, Tatiana, você precisa tirar isso. 1,2 e ... ... Mais outra puxadinha. Como é que pode, meu Deus?? E tem mulher que diz que se sente mais segura com as pernas depiladas. E quanto mais tempo passava, mais o negócio era absorvido pela minha pele. Eu queria mesmo era que meu corpo sugasse aquilo num passe de mágica. Puxei mais um pouco. E outro pouco. Fechei os olhos, respirei bem fundo mesmo e arranquei. Pronto, acabou. E quando olhei ... os pêlos estavam todos lá. Porque na realidade eu não arranquei a porra do plástico. Eu fui tirando devagar.

RESULTADO DA AÇÃO 1:
Dor, perna vermelha e pêlos.

AÇÃO 2:
Liguei o chuveiro bem quente e entrei no banho. Eu estava buscando um alívio para minha pernoca tão prejudicada.

RESULTADO DA AÇÃO 2:
Perna ardendo, vermelha, cheia de bolinhas, dor e pêlos.

A SOLUÇÃO:
O bom e velho gilette. Só na perna esquerda. Porque a direita ainda doia.

RESULTADO DA SOLUÇÃO:
Perna esquerda raspada. Perna direita: com dor, vermelha e cheia de pêlos.

Meninas, como é que vocês conseguem????


TORTURA MODERNA

"Tenta sim. Vai ficar lindo."

Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve. Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa. Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.

- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
- Vai depilar o quê?
- Virilha.
- Normal ou cavada?

Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.

- Cavada mesmo.
- Amanhã, às... Deixa eu ver...13h?
- Ok. Marcado.

Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui. Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado.
Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de Calígula com O Albergue. Já senti um frio na barriga ali mesmo, s em desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.

- Querida, pode deitar.

Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca. Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas. Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, era O Albergue mesmo. De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.

- Quer bem cavada?
- ...é... é, isso.

Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.
- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.
- Ah, sim, claro.

Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei. De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).
- Pode abrir as pernas.
- Assim?
- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga
cada perna pra um lado.
- Arreganhada, né?

Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar. Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu. Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para
fingir que era tudo super natural.
Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.

- Tudo ótimo. E você?

Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha". Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes.
O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.

- Quer que tire dos lábios?
- Não, eu quero só virilha, bigode não.
- Não, querida, os lábios dela aqui ó.

Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios ? Putz, que idéia. Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.

- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.
Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.

- Olha, tá ficando linda essa depilação.
- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.
Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os ol hos e pedi que fosse um pesadelo. "Me leva daqui, Deus, me teletransporta". Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.

- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?
- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.
Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.

- Vamos ficar de lado agora?
- Hein?
- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.

Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.

- Segura sua bunda aqui?
- Hein?
- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.

Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la. Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:

- Tudo bem, Pê?
- Sim... sonhei de novo com o cu de uma cliente.

Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu tuin peaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá?
Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.

- Vira agora do outro lado.

Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.

- Penélope, empresta um chumaço de algodão?

Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem? Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.

- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
- Máquina de quê?!
- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
- Dói?
- Dói nada.
- Tá, passa essa merda...
- Baixa a calcinha, por favor.

Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cu. O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.

- Prontinha. Posso passar um talco?
- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
- Tá linda! Pode namorar muito agora.

Namorar...namorar... eu estava com sede de vingança. Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

ADULTOS (Arnaldo Jabor)



Atribuem o texto abaixo a Arnaldo Jabor... não tenho certeza disto... mas quando o recebi, concordei de cara com quase tudo e por isso resolvi postá-lo!
Sendo assim, boa leitura!

Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:
- ‘Ah, terminei o namoro… ‘
- ‘Nossa, quanto tempo?’
- ‘Cinco anos… Mas não deu certo… Acabou’
- É, não deu…?

Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro.
E não temos esta coisa completa.
Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.
Tudo nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.
E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona…
Acho que o beijo é importante…e se o beijo bate… se joga…
Se não bate… mais um Martini, por favor… e vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.

O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família?
O legal é alguém que está com você por você.
E vice versa.
Não fique com alguém por dó também.
Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração.
Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo.
E nem sempre as coisas saem como você quer…
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.
Enfim… Quem disse que ser adulto é fácil?

AMOR MAIÚSCULO (Autor Desconhecido)


Um homem de idade já bem avançada veio à Clínica onde trabalho, para fazer um curativo na mão ferida...

Estava apressado, dizendo-se atrasado para um compromisso, e enquanto o tratava perguntei-lhe qual o motivo da pressa. Ele me disse que precisava ir a um asilo de anciãos para, como sempre, tomar o café da manhã com sua mulher que estava internada lá.

Disse-me que ela já estava há algum tempo nesse lugar porque tinha Alzheimer já bem avançado.

Enquanto acabava de fazer o curativo, perguntei-lhe se ela não se alarmaria pelo fato de ele estar chegando mais tarde.

- Não, ele disse. Ela já não sabe quem eu sou. Faz quase cinco anos que não me reconhece.

Estranhando, lhe perguntei:
- Mas se ela já não sabe quem o senhor é, porque essa necessidade de estar com ela todas as manhãs?

Ele sorriu e dando-me uma palmadinha na mão, disse:

- É . Ela não sabe quem eu sou, mas eu, contudo, sei muito bem quem é ela.

Meus olhos lacrimejaram enquanto ele saía e eu pensei: essa é a classe de amor que eu quero para a minha vida.

O verdadeiro amor não se reduz ao físico nem ao romântico.
O verdadeiro amor é a aceitação de tudo o que o outro é, do que foi, do que será e... do que já não é..."

(Desconheço o Autor)

EU TE AMO, NÃO DIZ TUDO (Arnaldo Jabor)


Você sabe que é amado(a) porque lhe disseram isso?

A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.

Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida,

Que zela pela sua felicidade,
Que se preocupa quando as coisas não estão dando certo,

Que se coloca a postos para ouvir suas dúvidas,
E que dá uma sacudida em você quando for preciso.

Ser amado é ver que ele(a) lembra de coisas que você contou dois anos atrás,

É ver como ele(a) fica triste quando você está triste,
E como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d'água.

Sente-se amado aquele que não vê transformada a mágoa em munição na hora da discussão.

Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro.
Aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido.

Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é,
Sem inventar um personagem para a relação,
Pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.

Sente-se amado quem não ofega, mas suspira;
Quem não levanta a voz, mas fala;
Quem não concorda, mas escuta.

Agora, sente-se e escute: Eu te amo não diz tudo!

Arnaldo Jabor

terça-feira, 28 de julho de 2009

GIRASSÓIS





Nossos olhos são seletivos, isto é, focalizamos o que queremos ver e deixamos
de ver o restante.
Por isso escolha focalizar o lado melhor, mais bonito, mais vibrante das coisas, assim como um girassol escolhe sempre estar virado para o sol!
Você já reparou como é fácil ficar desanimado? “Estou desanimado porque está chovendo, porque tenho uma conta para pagar, porque não tenho exatamente o dinheiro ou aparência que eu gostaria de ter, porque ainda não fui valorizado, porque ainda não encontrei o amor da minha vida, porque a pessoa que quero não me quer, porque... porque...”



É claro que sempre existirão momentos em que a gente não está bem. Mas a nossa atitude deveria ser a de uma antena que tenta, ao máximo possível, pegar o lado bom da vida, assim como o girassol. O girassol sempre se volta para onde o sol estiver, mesmo que o sol esteja escondido atrás de uma nuvem.
Nós temos de ser assim, aprender a realçar o que de bom recebemos. Aprender a ampliar pequenos gestos positivos e transformá-los em grandes acontecimentos.
Temos de treinar para sermos girassol, que busca o sol, a vitalidade, a força, a beleza.



Apreciar o amor profundo que alguém em um determinado momento dirige a você. Apreciar um sorriso luminoso de alegria de alguém que você gosta. Apreciar uma palavra amiga, que vem soar reconfortante, reanimadora. Apreciar a festividade, a alegria, a risada. E, quando estivermos voltando a ficar mal humorados, tristonhos, desanimados, revoltados, que possamos nos lembrar de novo dos girassóis.
Selecione o melhor deste mundo, valorize tudo o que de bonito e bom que haja nele e retenha isto dentro de você. É este o segredo de quem consegue manter um alto grau de vitalidade... Dos que aprendem o que é realmente FELICIDADE.

DECIDI TRIUNFAR - Walt Disney





E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar...
Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.
Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.
Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.
Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações
e que enfrentá-las era a única e melhor forma de superá-las.
Naquele dia, descobri que eu não era o melhor
E que talvez eu nunca tenha sido.
Deixei de me importar com quem ganha ou perde.
Agora, me importa simplesmente saber melhor o que fazer.
Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir.
Aprendi que o melhor triunfo que posso ter é ter o direito de chamar a alguém de "Amigo".
Descobri que o amor é mais que um simples estado e enamoramento,
"o amor é uma filosofia de vida".
Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados
e passei a ser a minha própria tênue luz deste presente.
Aprendi que de nada serve ser luz se não vai iluminar o caminho dos demais.
Naquele dia, decidi trocar tantas coisas...
Naquele dia, aprendi que os sonhos são somente para fazer-se realidade.
E desde aquele dia já não durmo para descansar...
Agora simplesmente durmo para sonhar.

(Walt Disney)

quinta-feira, 23 de julho de 2009

A PRIMAVERA PASSOU...



"As flores murcham no outono, mas isso não quer dizer que durante a primavera o seu jardim não foi tão lindo quanto podia ser..." (autor desconhecido)


Como a PRIMAVERA é doce! Trás consigo o perfume delicado, a beleza incomparável, o calor que afasta o gelo dos ossos e do coração... Tudo fica colorido e mais leve! Há pessoas que tem a capacidade de trazer a primavera consigo e quando entram em nossa vida, tudo se faz mais completo... Quem dera certas estações durassem para sempre! Mas a vida, assim como o tempo, é feita de ciclos!

Desde pequenos aprendemos que tudo está dividido em ciclos!!! São dias, meses, anos, décadas; Na escola são bimestres, semestres, séries; estação por estação o tempo vai passando e quando nos damos conta, já viramos páginas e páginas de vida...

Nessas páginas de vida registramos momentos bons e outros nem tanto assim... Mas como é bom quando nelas chega a PRIMAVERA!!! Infelizmente nenhuma estação é eterna... quase sempre sem esperar as nuvens tomam conta do cenário e o que era claro, vai sumindo e a temperatura vai baixando grau a grau.

Passou a minha PRIMAVERA outra vez!

Chorei, esperando que o tempo frio não voltasse, mas não adianta insistir para ela não ir embora... Antes mesmo que eu percebesse ou pudesse fazer algo, um ventinho gelado a levou embora, junto com algumas folhas secas que começaram a cair dentro de mim.

Minha vida voltou de repente a ficar mais triste, pouco colorida, sem o calor que me aquecia a alma. O terrível OUTONO voltou...

Não há como relutar contra o inevitável... A PRIMAVERA passou pela minha vida e agora o vento frio da mágoa, da intolerância, da incompreensão e mentira derrubou minhas folhas! Minha surpresa foi perceber que após esses 30 anos de vida, no final deste processo, ficou uma raiz forte e um tronco firme! Já não me sinto como um indefeso broto... (Os outros ciclos já me ensinaram que tudo passa!) Hoje olho pra mim e vejo uma forte árvore!

Quando o inverno chegar, estarei nua. Eu comigo mesma. E já não sinto medo disso...

Sei que até lá o OUTONO ainda levará embora muitos outros aspectos meus (e espero que os motivos pelos quais este OUTONO chegou também sejam trabalhados em meu ser para que não se façam presentes no futuro... humildade, autoestima e tolerância são algumas das raízes que tenho que aprofundar). Vou me recolher dentro do tronco e trabalhar meu interior, fincar mais raízes, para que quando o sol voltar a brilhar, minhas folhas sejam mais fortes! Cada folhinha no seu tempo... e, aos poucos vou me renovando, aproveitando as folhas que cairam para adubar a terra.



"Mude suas opiniões, sustente seus princípios; troque folhas, mantenha intacta suas raízes." (Victor Hugo)


"Mudaram as estações (...) mas eu sei que alguma coisa aconteceu, está tudo assim, tão diferente.
Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar que tuda era pra sempre, sem saber que o pra sempre, sempre acaba!
Mas nada vai conseguir mudar o que ficou. Quando penso em alguém, só penso em você(...)"

Renato Russo

quarta-feira, 22 de julho de 2009

NINGUÉM DÁ MAIS DO QUE TEM



Hoje recebi um e-mail de um grande amigo, com a frase que titula esta postagem:
"- Ninguém dá mais do que tem!"
Concordo plenamente com ele! Seja em relacionamentos, no emprego, nas famílias, até em tentativas de amizade, pessoas buscam das outras mais do que elas podem oferecer! E daí nasce frustração, desentendimento, falha de comunicação.

Esta frase lembrou-me de um texto que havia lido quando ainda era educadora:
Aprendi com um humilde plantador:
Há milho de toda a espécie, mas tudo é milho.
O milho produz conforme é tratado.
Se lhe tiro o amido, dá maizena.
Se frito, dá pipoca.
Se môo, dá farinha ou fubá.
Se cozido ou assado, é bom para comer.
Se fica velho, é bom para os cavalos e galinhas.
Mas o milho só produz o que quero, se o trato conforme precisa.
A cada espécie só posso pedir o que pode dar: milho comum não dá pipoca, milho de pipoca não serve para fazer curau.
E o milho só produz se é tratado como devido, na hora exata.
Se não cozinho o milho verde enquanto está verde, fica duro.
Se frito o milho verde não dá pipoca.
Se colho o sabugo antes dele crescer, ele não serve.
Até que ele fique como quero, como precisa, tenho que cuidar dele, dar-lhe o que necessita.
Essa lição do milho também serve para quem cuida de gente e para quem quer amar.
Amar é ajudar a produzir, a ser, a realizar-se.
Não peça ao milho verde que ele dê pipoca, nem ao milho imaturo que seja como um milho temporão e que já dê alimento.
Dê-lhe o que precisa para que se desenvolva, conforme a sua espécie.
Assim como o sábio plantador é dada a satisfação de colher belas espigas, ao educador, com o seu trabalho, habilidade, dedicação e amor é dado o milagre de transformar tenras criaturas em seres prontos a produzir e realizar-se.
E aos que amam a oportunidade de ver a semente produzir seu fruto.

Quando criamos expectativas, seja com amigos, relacionamentos, familiares..., frustamo-nos! Quando temos paciência e cultivamos, sem esperar grandes colheitas, aí vemos o fruto do que aramos, mesmo que este demore (pois tudo acontece ao seu tempo). Lembremos tão somente que cada espécie de milho, só pode dar o que sua espécie é... O importante é saber que, nós como milho, demos o máximo de nós, dentro das nossas possibilidades!

"Amigo", não posso lhe dar mais do que tenho... Mas tudo o que tinha lhe dei!

terça-feira, 21 de julho de 2009

ISTO TAMBÉM PASSARÁ




Era uma vez um rei que disse aos sábios da corte:

_ Estou fabricando um precioso anel. Adquiri um dos melhores diamantes possíveis. Quero esconder dentro do anel uma mensagem que possa me ajudar em momentos de desespero total e que ajude meus herdeiros e os herdeiros de meus herdeiros para sempre. Tem que ser uma mensagem pequena, que caiba debaixo do diamante do anel.
Todos que escutaram eram sábios, eruditos, que poderiam escrever grandes tratados, mas, uma mensagem com não mais de duas ou três palavras que pudessem ajudar em momentos difíceis… Eles pensaram, procuraram em livros, mas não puderam achar nada.

O rei tinha um velho criado que também tinha sido criado de seu pai. A mãe do rei morreu cedo e este criado havia cuidado dele, então era tratado como se fosse da família. O rei sentia um imenso respeito pelo velho homem, de forma que também o consultou. E este lhe falou:

_ Não sou sábio, nem erudito, nem um acadêmico, mas conheço uma mensagem. Durante minha vida no palácio, conheci todos os tipos de pessoas e, em uma ocasião, conheci um místico. Era convidado de seu pai e estava a seu serviço. Quando, com gesto de agradecimento deu-me esta mensagem, o velho homem escreveu em um pequeno papel, dobrou e entregou ao rei. _ “Mas não leia.” – disse ele – “Mantenha-o escondido no anel, somente abra quando não tiver outra saída”.

Esse momento não tardou a chegar. O seu Reino foi invadido e o rei perdeu a batalha. Estava escapando em seu cavalo e seus inimigos o perseguiam. Estava só, e seus perseguidores eram muitos. Chegou em um lugar onde o caminho havia acabado, totalmente sem saída. Na frente havia um precipício com um vale profundo, cair seria o fim. Não podia voltar, porque o inimigo havia fechado o caminho. Já se podia ouvir o barulho dos cavalos. Não podia continuar e não havia outro caminho.
De repente lembrou-se do anel. Abriu-o, tirou o papel e lá encontrou a mensagem pequena, tremendamente valiosa, que, simplesmente, dizia:

“Isto também passará”.


Enquanto lia a mensagem, sentia que caía sobre ele um silêncio. Os inimigos que o perseguiam deveriam ter se perdido na floresta ou se enganado de caminho. O certo é que pouco a pouco deixou de escutar os cavalos.

O rei sentia-se profundamente grato ao criado e ao místico desconhecido. Aquelas palavras eram milagrosas. Dobrou o papel, pôs novamente no anel, juntou seus exércitos e reconquistou o Reino.

No dia em que entrou novamente vitorioso no palácio, tinha uma grande celebração, com músicas, danças… e ele sentia muito orgulho de si mesmo. O velho criado estava ao seu lado na carruagem e falou:

_ Este momento também é adequado, olhe novamente para a mensagem.

_ Por quê? Agora eu sou vitorioso, as pessoas celebram minha volta, eu não estou desesperado, não estou em uma situação sem saída.

_ Escute-me – disse o velho criado – “Esta mensagem não é só para situações desesperadoras, mas também prazerosas. Não é só para quando estiver derrotado, mas para quando estiver vitorioso. Não só para quando for o último, mas para quando for o primeiro”.

O rei abriu o anel e leu a mensagem:

“Isto também passará”.


Novamente sentia a mesma coisa, o mesmo silêncio em meio a multidão que celebrava e dançava, mas o orgulho e o ego haviam desaparecido. O rei pôde compreender a mensagem. Tinha sido iluminado. Então o velho homem falou:

_ Recorda-se de tudo o que você passou? Nenhuma coisa ou emoção é permanente. Como o dia e a noite, há momentos de felicidades e momentos de tristezas. Aceite-os como parte natural das coisas, porque eles fazem parte da natureza de sua vida.

Malba Tahan

O QUE SÃO LÁGRIMAS?




Os céticos diriam que as lágrimas nada mais são do que: H2O, NaCl e lisozima (enzima que rompe a barreira celular das bactérias, evitando infecções). Mas existe muito mais por trás delas do que apenas fórmulas químicas.

Os poetas poderiam dizer que o choro é a válvula de escape da alma. Ele permite que a alma transborde o que lhe está inundando!

Quando a alegria é extrema, ou ao rir-se demais, chora-se (Choro de alegria ou de tanto rir); Ao ver, no fim de uma longa e suada jornada, a tão sonhada vitória também chora-se (choro de quem nunca perdeu a esperança); Sentindo dor extrema, chora-se… Enfim, chora-se por alegria, tristeza, amor demais, amor de menos, dor, medo, conquista, alívio…

Os sentimentos vêm e vão dentro de nós, assim como ondas. Isso acontece todos os dias, onda a onda. Uma miscelânea de sentimentos se mistura em nossa alma, mas, quando algo maior se move dentro de nós, uma grande onda é formada… Definiria isso como um “Tsunami” de emoção! Este produz a mais sincera das expressões humanas, o CHORO!

Aproveitando-me deste termo (Tsunami) e de sua definição, concluo que o choro ‘é uma onda ou uma série delas que ocorrem após perturbações abruptas que deslocam verticalmente a coluna de água’… Assim como acontece com as placas tectônicas, quando nossa alma é abalada, não há como comportar dentro de nós o mover que estas emoções nos causam, resta-nos dar vazão ao sentimento através das janelas da alma!

Lágrimas são como chuva… há as que constroem e as que destroem! Depende de nós reagir a sua causa, para tornar o choro frutífero ou não.

Não vou impedir que elas rolem pelo meu rosto, mas não permitirei que afoguem meu ser!

Que elas sirvam pra manter o solo do meu coração sempre pronto a produzir mais amor, mesmo que no final este não dê em fruto…

“SE NÃO HOUVER FRUTOS
VALEU A BELEZA DAS FLORES
SE NÃO HOUVER FLORES
VALEU A SOMBRA DAS FOLHAS
SENÃO HOUVER FOLHAS
VALEU A INTENÇÃO DA SEMENTE.”